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Destravando o SEO: O que é o Google Page Experience e quais elementos são considerados

Larissa Godoy
08 de Maio de 2024
por Larissa Godoy
Imagem Destaque

Entenda o conceito, vantagens e estratégias que estão ajudando empresas a crescerem

Existem aproximadamente 1,9 bilhões de websites na internet em 2024, segundo dados do Siteefy – ainda que muito provavelmente esse número já não seja mais o mesmo no momento em que eu escrevo essas palavras e muito menos enquanto você as lê. 

O mundo online sempre foi tratado como uma imensidão sem visão de onde começa ou termina, mas ter um número palpável nos ajuda a entender a escala disso tudo. Algo que alimenta uma pergunta importante: como se destacar em um espaço igualmente amplo e competitivo? 

Se antes apenas o uso de palavras-chave era suficiente para que uma empresa alcançasse as primeiras posições dos motores de busca, a complexidade desse campo aumentou exponencialmente para acompanhar a tecnologia e, principalmente, o comportamento do usuário. 

Ainda que devemos seguir uma série de boas práticas e recomendações de conteúdo, programação e design, tudo deve ser guiado pela experiência proporcionada durante a visitação de um site, algo que se conecta com o Google Page Experience. Continue no artigo e explore sobre essa estratégia.

 

O que é o Google Page Experience?

O Google Page Experience é um conjunto de métricas utilizadas pelo Google para medir o nível de satisfação de um usuário ao interagir com uma página web, e assim estabelecer indicadores para classificar os sites nos resultados dos motores de busca. 

Entre os itens que o Google considera como mais importantes para a experiência do usuário, estão:   

  • Carregamento (Largest Contentful Paint);
  • Interatividade (First Input Delay);
  • Estabilidade visual (Cumulative Layout Shift);
  • Compatibilidade com dispositivos móveis;
  • HTTPS (protocolo de segurança);
  • Ausência de intersticiais intrusivos (elementos que obstruem a visualização do conteúdo).

Core Web Vitals do Google Page Experience 

Fonte: Google 

Como podemos notar na imagem, as primeiras métricas são consideradas como Core Web Vitals (Métricas essenciais da web) do Google Page Experience. Elas estabelecem e indicam quais são os elementos mais valiosos para que um visitante possa ter uma boa experiência. 

Ainda que pareçam tópicos relacionados ao desenvolvimento ou ao lado técnico da construção de um website, entender o impacto do Core Web Vitais permite a implementação de iniciativas mais focadas no marketing. Abaixo, iremos explorar alguns pontos:

Carregamento das páginas

A velocidade do carregamento de um website é um dos pilares de toda lista de boas práticas de SEO, e não é por acaso. 

Recomenda-se que ele aconteça com menos 2.5 segundos, caso passe de 4 segundos um sinal de alerta deve se acender. 

LCP - Largest Contentful Paint

Fonte: Google/ Web.Dev 

Entre alguns elementos que podem estar impactando a performance de um site estão: 

  • Elementos de imagem;
  • Elementos de imagem em SVG;
  • Vídeos;
  • Imagens de fundo carregadas através da função url();
  • Elementos de nível de bloco que contém texto.

O objetivo final de toda otimização é chegar ao nível mais alto possível, mas quando falamos de SEO, nem sempre esse é o caso. Por isso, deve-se avaliar os pontos negativos de deixar todas as páginas dentro de um nível verde e entender seu impacto na experiência do cliente, ou até mesmo encontrar um meio termo. 

Por exemplo, adicionar um vídeo à homepage pode afetar um pouco o carregamento, mas se ele for uma peça valiosa para que o visitante conheça mais sobre sua empresa, então vale a pena mantê-lo. Nesse caso, equilíbrio é a chave. 

Interatividade 

O First Input Delay (FID) pode ser traduzido como “atraso da primeira entrada”, e diz respeito à métrica que analisa a velocidade de resposta da página ⎼ seja durante a interação inicial do usuário ou à medida que ele navega pelo site.

FID - First Input Delay

Fonte: Google/ Web.Dev 

Por exemplo, o FID pode cair quando um site demora para trazer um texto principal ou possui elementos em paralaxe que não aparecem corretamente. Segundo o Google, o ideal é ficar abaixo de 0.1 segundo, entendendo que mais de 0.3s representa um mau desempenho. 

Otimização para dispositivos móveis

Mais do que um elemento importante para motores de busca, ter um website otimizado para dispositivos móveis faz toda a diferença para o usuário. Uma pesquisa da Statista mostrou que, somente no terceiro trimestre de 2023, 54% de todo o tráfego online veio por meio dos celulares. 

Além da compatibilidade técnica, como tamanho das imagens, carregamento e rolamento suave, é preciso garantir que módulos e elementos gráficos não atrapalhem a navegação. 

Navegação segura

Pode ser difícil imaginar, mas ainda há muitos websites que não possuem HTTPS, protocolo de segurança para páginas online que traz uma camada a mais de proteção ao tradicional HTTP. 

É comum que o próprio Google sinalize que um endereço não é seguro, alertando o usuário que ele precisa optar por acessá-lo mesmo diante a mensagem de risco. Mas vale lembrar que promover a segurança com esse item favorece a confiabilidade em sua empresa, além de evitar gaps que podem ser utilizados por cibercriminosos. 

Atividades intrusivas

Você entra em um website que aparenta ser interessante, mas em menos de 10 segundos uma mensagem aparece e cobre toda a página com uma oferta imperdível. Detalhe: você não consegue encontrar o X para fechar o pop-up e está impedido de continuar lendo as informações que pesquisou. Alguns segundos depois e tentativas frustradas de voltar ao site, você decide retornar ao motor de busca e acessar outro endereço. 

Esse é um mau sinal. O Google não quer isso e, sejamos francos, muito menos os usuários. Por isso, evite pop-ups grandes e deixe claro o caminho de saída para que as pessoas possam voltar à sua leitura. Avalie também o objetivo de cada página, nem todas precisam ter os mesmos elementos. 

Maneiras de melhorar a experiência da página do site 

Como vimos até aqui, iniciativas de SEO devem ser contínuas e sempre terem um objetivo claro por trás. Dessa maneira, podemos ter noção se cada mudança está trazendo o resultado esperado e quais caminhos tomar. Afinal, o website é o maior cartão de visitas para uma organização, e promover uma boa navegação transmite uma imagem positiva e atualizada. 

Entre algumas das boas práticas que você pode adicionar à gestão do seu site estão:
 

1. Garanta a compatibilidade com dispositivos móveis por meio de um design responsivo 

Pode parecer repetitivo, mas olhar para como o site se comporta em smartphones é um ponto valioso e igualmente esquecido. Isso não quer dizer que você deva replicar o design, mas sim estudar o comportamento do seu público, ver quais sessões ficam sem leitura e até quais módulos criam um ponto de fricção. 

2. Compacte imagens para melhorar o tempo de carregamento 

Avalie com seus especialistas qual é o tamanho ideal e compartilhe com todas as pessoas que fazem parte da gestão e publicação de conteúdos no site. Assim, é possível ter a padronização das imagens, evitando que páginas esquecidas representem a perda de velocidade do carregamento do site como um todo. 

3. Limite o uso de fontes personalizadas para evitar oscilações

Esse é uma das principais diretrizes do mundo do design, que também deve ser considerada na construção de um website. Adicionar fontes personalizadas pode afetar o carregamento da página e a compatibilidade com certos equipamentos. Busque consultar as principais fontes do próprio Google e considere esses pontos quando precisar redesenhar seu site. 

4. Verifique regularmente links quebrados 

Página não encontrada? Nada disso. Evite que seus visitantes encontrem materiais que não estão mais acessíveis. 

Isso pode envolver urls internas ou externas, como por exemplo, um guest post de anos atrás realizado em parceria com outra empresa que ainda está linkado em seu material com alto volume de entrada, mas na verdade não existe mais. Assim você garante que as pessoas não saiam do site sem uma ação clara ou fiquem frustradas, além de evitar ser penalizado nos motores de busca. 

5. Inclua Meta Description e título da página 

Pode soar como um conselho básico, e de fato é, mas é exatamente por ser um detalhe "menor" que ele frequentemente passa despercebido.

Criar descrições para cada página impacta diretamente em como o conteúdo é lido e analisado pelos motores de busca. Mais do que isso, garante que as pessoas possam saber sobre o assunto foco antes mesmo de acessá-lo. Dessa maneira, a experiência começa antes mesmo de entrar no site. 

Além disso, criar um page title adequado ajuda as pessoas a saberem onde estão, seja no site em si ou até mesmo em meio a tantas abas abertas. Imagine que alguém tenha encontrado tudo o que precisa em seu website, mas como tem mais de 10 abas abertas pode perder qual é o seu site e acabar fechando, pensando que fosse outra página. Com sorte ele pode voltar, mas nem sempre devemos deixar na mão da sorte, não é mesmo?

 

E-E-T-A: Como o Google vê o seu conteúdo 

Com o uso cada vez mais frequente de ferramentas de Inteligência Artificial na produção de conteúdo, junto à constante evolução dos hábitos humanos na busca por produtos e serviços, o Google estabeleceu uma série de princípios que apoiam a avaliação do que é um conteúdo adequado: o E-E-TA.

 E-E-T-A do Google | Fonte: Search Quality Evaluator Guidelines, Google

Fonte: Search Quality Evaluator Guidelines, Google

O E-E-T-A corresponde aos termos “Experiência, Expertise, Autoridade e Confiabilidade” (ou Experience, Expertise, Authoritativeness and Trust, em inglês. 

Em 2022, a empresa adicionou um “E” à sigla, representando a experiência que um conteúdo fornece aos usuários online. 

Como colocado na atualização mensal do próprio buscador, “essas não são ideias fundamentalmente novas. E não estamos abandonando o princípio fundamental de que a Pesquisa procura apresentar informações confiáveis, especialmente em tópicos em que a qualidade da informação é extremamente importante. Em vez disso, esperamos que essas atualizações capturem melhor as nuances de como as pessoas procuram informações e a diversidade das informações de qualidade existentes no mundo.” 

Dessa maneira, o Google mantém seu guideline de alto nível para a avaliação da qualidade dos conteúdos a serem ranqueados, além de garantir que eles ofereçam informações relevantes para os usuários. 

Algo que pode ser encontrado no Search Quality Evaluator Guidelines, documento completo com todas as informações dentro de seu conceito YMYL, ou ‘Your Money Your Life’, que categoriza e ajuda a identificar temas que possam interferir na saúde financeira, física ou mental do usuário. 

Áreas como saúde, notícias jornalísticas, informações financeiras e hobbies que exigem especialistas passam por essa análise específica. Como podemos ver na tabela abaixo, o Google considera os objetivos de cada página e avalia se eles estão sendo cumpridos. Caso contrário, eles sofrem punições que vão desde a saída da primeira página de resultados até o banimento das buscas.  

Tipo de página 

Objetivo da página

Página inicial do site de notícias

Informar os usuários sobre eventos recentes ou importantes.

Página de compras 

Vender ou fornecer informações sobre o produto.

Página de vídeo 

Compartilhar um vídeo fofo de um gato.

Página de conversão de moedas 

Calcular valores equivalentes em diferentes moedas.

Fonte: Search Quality Evaluator Guidelines, Google

O Google avalia a qualidade das páginas de maneira ampla, não apenas na parte textual, mas toda a experiência que ela oferece. São analisados itens, como: 

  • Conteúdo principal – bem como pontos relacionados ao propósito principal; 
  • Conteúdo complementar – linkagens externas ou referências conectadas ao material;
  • Anúncios – espaço voltado para a publicidade, se ele afeta a usabilidade ou leitura dos conteúdos. 

Essa é apenas uma das inúmeras maneiras que o Google, maior site de busca do mundo com 85,99% do tráfego mundial, visa estabelecer um ambiente online de alta qualidade que considere a experiência do usuário como centro da internet. 

Mais do que nunca, essa experiência se tornou o ponto central das iniciativas online – seja SEO, estratégias de negócios ou marketing. E também o caminho para garantir que o lado técnico dos algoritmos possam entregar o material ideal para a pessoa certa quando ela apertar a tecla enter antes de buscar um termo ou informação nova. 

Considerar as diretrizes do E-E-T-A e de Google Page Experience se tornou peça fundamental para o dia a dia dos profissionais de marketing, garantindo que seus conteúdos possam percorrer toda a imensidão da internet.

Gostaria de contar com profissionais experientes nessa jornada? Marque uma conversa e veja como podemos apoiar o planejamento de sua empresa. 

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